A história da Massagem

As origens da massagem se remontam, igualmente a outros aspectos da estética, a pré-história. O "kounffou" é o tratado de medicina interna, o mais antigo que se conhece sobre este tema, escrito pelo médico Nei ching, na data de 300 anos A.C, sendo originário da China.
Nesta época também a massagem já era praticada na Índia e no Japão, e seu caráter era meramente espiritual e terapêutico, estudos arqueológicos indicam que, já na pré-história, o homem promovia o bem-estar geral e adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem.
No Oriente, a massagem era utilizada, e ainda é, para fins distintos, principalmente os curativos. para os japoneses a Massagem é uma filosofia embasada no principio de Ying e Yang e da energia K. O principio dinâmico de Ying e Yang é fundamentalmente contra a posição dos conceitos de dois elementos - A Lua e o Sol - a receptividade de energia, a atividade e a passividade. estes princípios vitais estão envoltos no "K" ou energia vital. disto se deduz, que buscam nas massagens, o justo equilibro do corpo reduzindo o elemento, Ying ou Yang, dominante, para equilibrar com seu oposto. A busca deste equilibro se concentra nos vários pontos essenciais distribuídos em nosso corpo.
Há também registros de que civilizações da Antiguidade, como egípcios, hindus, gregos, romanos,  chineses e japoneses, fizeram referências sobre os benefícios da massagem para o bem-estar, em técnicas populares.
Do Ocidente sabemos que eminentes médicos das antigas civilizações Persa, Grega e Romana, sempre defenderam a necessidade de massagem como método terapêutico para aliviar e acalmar a dor, purificar o organismo e tonificar os tecidos. também nestas civilizações a massagem era praticada a nível popular.
Hipócrates - pai da medicina do Século V - escreveu que "O médico deve ter experiência em muitas coisas, mas certamente deve ser habilidoso na fricção... Por que a fricção pode unir uma junta que está com demasiada folga afrouxar uma junta que está demasiadamente rígida". denominou como "anatripisis", cujo significado é friccionar pressionando os tecidos. a expressão foi trazida para o latim como frictio ou esfregação.
Na Índia, a expressão usada para designar Massagem era shampooing. Na China, era Cong Fou e no Japão Ambouk.
Na "Odisséia" de Homero (Século VII), assim como em outras obras literários gregas, se mencionam fricções e manipulações na forma de massagem, dando assim testemunho da popularidade destas práticas na civilização helênica. Em Roma, as massagens eram práticas comuns nos banhos públicos e termas.
Júlio César - imperador romano - sofria de epilepsia e para se ver aliviado de sua neuralgia (dor viva trajeto de um nervo e das suas ramificações, sem alteração aparente das partes doloridas) e dores de cabeça, era submetido diariamente a sessões de beliscões. Isto estimulava a produção de endorfina pelo organismo, aliviando suas neuralgias.
Plínio - famoso naturalista romano - era regularmente submetido a fricções para aliviar sua asma.
Também os lutadores e gladiadores recebiam massagens antes e depois dos combates na arena. com a queda do Império Romano estas práticas quase desaparecem, só reaparecendo na Europa Central, durante o século XVI, quando renasce a prática da massagem com a finalidades diferenciadas.